Vale a pena conferir.
SEM-TIMENTOS
Morte na esquina. Amanheceu a doce menina.
A vida passa. Mas não passou. Não dessa vez. Não para ela.
O jogo continua, ninguém pára.
E se pára, não repara....reparar é coisa rara.
A vida corre e não espera por ninguém.
Perder o rumo é perder o trem.
O trem.
Aquele que vai ao longe.
Vai ao longe pra deixar as saudades e trazer os desejos
Vai ao longe
O trem, onde as vontades vêm e as saudades vão.
E viajando, amanhece mais um verão.
Vai ao longe......solitariamente acompanhado. calado. dizendo tudo.
Lá longe, onde ninguém mais possa o ver, some.
some ate a hora de voltar.
E quando volta....não fica.
Se fica, perde o trem.
o trem:
O que me tira de lá
lá
Onde vive ela, ele, quem quiser
lá
onde a vida passa rápido e não é percebida
vida bendita. bem quista.
possibilidade de conquista.
conquistar algo avesso a tristeza, ou obrigação da beleza
não mais viver como quem perdeu
ou deixou de jogar
como alguém que não pôde sonhar. E se sonhou, não teve a coragem de acordar.
e mesmo assim o trem leva a menina
aquela da esquina.
pra ela sumir
pra ela esperar
esperar o tempo de ser devolvida à sua natureza
acordar de um sonho evitado
viver..
e
Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.
mais uma morte na esquina. agora dorme, doce menina!
Texto: adaptação livre de um devaneio
Ah Se eu conseguisse me apaixonar como antes..
Valeu apena me senti mais EU, eu me quero cada vez mais um desejo de viver na loucura simples desse mundo sem fim.